sexta-feira, 17 de junho de 2011

CALDO VERDE

Ingredientes:

150 g de carne moída magra magra
1 colher (sopa) de margarina light
3 batatas médias, cortada em cubinhos
1 cebola média ralada
2 dentes de alho amassados
1 maço de couve manteiga, cortada bem fininha
1 chuchu, cortado em cubinhos
1 cenoura, cortada em cubinhos
50 mL de leite desnatado
1 colher (sopa) de farinha de trigo
Sal e pimenta a gosto

Modo de Preparo:

Refogue a margarina, o alho e a cebola, acrescente a carne moída e refogue. Quando a carne estiver pronta, acrescente 1 litro de água fervente e em seguida os legumes, exceto a couve. Deixe em fogo baixo, até que os legumes estejam cozidos, em seguida acrescente a couve e deixe ela “murchar”. Dissolva a farinha de trigo no leite morno e acrescente à sopa. Liquidifique a metade e acrescente ao restante, ferva mais 5 minutos e pronto.

Bom apetite!
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Calcule o seu IMC

O IMC (índice de massa corporal) foi desenvolvido por Lambert Quételet no final do século XIX e é adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos preditores do nível de obesidade.
A fórmula é simples e fácil de ser utilizada, veja e calcule o seu IMC:




Massa = Peso em Kg
Altura = em metros


Por exemplo:

57 kg; 1,64m. Cálculo: 57/(1,64)² = 55/2,68 = 21,19 kg/m2

E como classificar:

IMC (Kg/m)
Classificação
<16,0
Magreza grau III
16,1 - 16,9
Magreza grau II
17,0 - 18,4
Magreza grau I
18,5 - 24,9
Eutrofia (Normal)
25,0 - 29,9
Pré-obesidade
30,0 - 34,9
Obesidade grau I
35,0 - 39,9
Obesidade grau II
> 40
Obesidade grau III


O modelo do exemplo é classificado pelo IMC como eutrófico, ou seja, normal.

A classificação do IMC só é valida para adultos. Crianças e Adolescentes não são avaliadas dessa forma, os idosos, com idade acima de 60 anos também recebem outro tipo de avaliação.
O IMC é um método prático, no entanto, muitas vezes não é o melhor método a ser utilizado, o ideal é que a avaliação física seja feita de forma completa por um profissional capacitado.
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Obesidade no Brasil – Mudanças no estilo de vida e emagrecimento

A obesidade é hoje um dos maiores problemas de saúde pública e uma das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que mais cresce em todo o mundo.


Um estudo do Ministério da Saúde mostra que o brasileiro está cada vez mais obeso e com a alimentação menos balanceada. A pesquisa aponta que 48,1% da população brasileira está acima do peso e 15% são obesos. Na última medição, há cinco anos, a proporção era de 42,7% para sobrepeso e 11,4% para obesidade. Especialistas da Universidade de Brasília apontam a má alimentação como a maior causa do aumento nos números.


A pesquisa também mostra que 14,2% dos adultos não fazem nenhuma atividade física no tempo livre. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de 30 minutos de atividade física pelo menos cinco vezes por semana.

Em relação ao hábito alimentar, pode-se observar que o brasileiro aumentou o consumo de leite integral e carne com gordura, além de ter reduzido o consumo de feijão e hortaliças.

De acordo com o IBGE, 1 em cada 3 crianças está acima do peso e metade da população adulta é classificada como sobrepeso ou obeso. Caso este padrão se mantenha em 10 anos ou menos o país terá se igualado aos Estados Unidos.


Diversos tratamentos vêm sendo utilizados para combater a obesidade: shakes, chás, dietas “malucas”, fórmulas, anorexígenos e cirurgia. No entanto, a grande maioria não traz resultado duradouro e alguns podem inclusive trazer prejuízos ao organismo. Os anorexígenos ou moderadores de apetite à base de anfetamina podem causar efeitos colaterais como: humor instável, dor de cabeça, depressão nervosa, irritabilidade, insônia, boca seca, constipação intestinal, euforia, taquicardia e hipertensão.


A reeducação alimentar é o ponto principal para quem quer emagrecer e conseguir manter o peso. Corrigir erros alimentares, manter uma ingestão calórica adequada, iniciar a prática de uma atividade física proporciona melhor resultado ao tratamento.


Deixar as guloseimas para uma vez na semana, aumentar o consumo de frutas e hortaliças, retirar os refrigerantes e sucos industrializados do cardápio e se exercitar mais são estratégias infalíveis.

Que tal não esperar o verão chegar para mudar o seu estilo de vida?
Desligue a TV, estabeleça suas metas e programe o seu dia, reservando um horário para os exercícios e não se esqueça de programar o seu cardápio, ele deve ser equilibrado e variado, para isso procure a ajuda de um nutricionista.

Fonte:
Europa – “Health at a Glance: Europe 2010″
Brasíl –
POF – IBGE, 2010

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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Diet x Light

Produtos diet e light estão são cada vez mais encontrados, assim como seu público consumidor vem crescendo exponencialmente. Mas será que todos sabem as diferenças entre tais categorias?

O termo diet é utilizado para denominar produtos em cuja formulação houve a retirada de 100% de um dos componentes originais. Estes são, em geral, utilizados em dietas especiais e com restrições, como, por exemplo, a do diabético, em que não pode haver ingestão de açúcar. Um detalhe importante é que os produtos diet não são indicados para quem quer emagrecer, afinal, a quantidade de calorias não é reduzida, sendo, inclusive, maior em alguns casos, como o do chocolate diet.

O termo light, por sua vez, é aplicado a produtos em que um dos componentes (ou calorias) da fórmula original foi reduzido em, no mínimo, 25%. Estes sim são ideais para quem quer emagrecer, uma vez que costumam ser menos calóricos, graças à redução, por exemplo, do teor de gordura.  São, ainda, utilizados por pessoas que desejam consumir menores quantidades de algum nutriente, como no caso do sal light, que possui menor teor de sódio.

O que gera confusão é a apresentação desses produtos no mercado. Um mesmo alimento pode ser, concomitantemente, light e diet. Refrigerantes light ou zero são, também, diets e por aí vai. Para não errar, a dica é ficar sempre atento aos rótulos, observando as tabelas nutricionais e especificações feitas pelo fabricante.
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RÓTULO – Entenda e faça escolhas mais saudáveis

 Será que você para diante dos produtos no supermercado e examina o rótulo antes de jogá-la no carrinho? Na correria do dia a dia, quase ninguém tem tempo de ler o rótulo das embalagens durante as rápidas compras no supermercado, mas essa atitude é fundamental para uma alimentação saudável.

O rótulo é responsável por trazer informações importantes do produto ao  consumidor, como o nome, peso, características e data de validade. A informação  nutricional presente nos rótulos é a forma mais fácil de comparar um alimento com  outro e de fazer escolhas corretas. É possível, por exemplo, comparar diferentes marcas e escolher aqueles alimentos mais saudáveis.

É muito importante prestar bastante atenção na quantidade da porção, os números expostos são sempre relativos a uma porção menor do que a quantidade total contida no pacote. No rótulo de um saco de amendoins está escrito 91 calorias, só que isso se refere a apenas 15g, enquanto a porção inteira contém 155g. Para facilitar algumas embalagens trazem a descrição da porção em medidas caseiras, o que facilita para o consumidor.

Logo após ver as calorias, baixe os olhos até as gorduras totais. Reparem bem na quantidade de gorduras, principalmente na gordura saturada, esta é responsável pelo aumento de colesterol ruim e triglicerídeo, além da obesidade abdominal. Nós só devemos consumir até 7% de gordura saturada por dia!!!
Muitos alimentos diet carregam neste item na hora de obter o gosto perdido com a diminuição de calorias. Um chocolate diet de 25 gramas, por exemplo, pode conter quase dez de gordura, enquanto a versão tradicional tem sete.

As fibras entram na tabela como um elemento "do bem". Até mais do que isso: são fundamentais porque saciam a fome, além do que o seu consumo regular ajuda a diminuir o risco de doenças do coração, câncer de intestino, diabetes e melhoram o funcionamento intestinal. Elas devem somar 20% do que cada um consome num dia (olhe nos rótulos, a percentagem vem exposta também). Além de saciedade, as fibras ajudam no bom funcionamento do intestino.
E, muito importante também, é verificar a quantidade de sódio. O sal de cozinha é o grande vilão no consumo excessivo de sódio, mas não é o único. Produtos industriados colaboram também para os altos índices do elemento.   O Ministério da Saúde alerta para que os consumidores fiquem atentos à quantidade de sódio dos produtos industrializados e que evitem produtos que contiverem um teor de sódio igual ou superior a 480 mg por porção. Nessa quantidade, o alimento é considerado rico em sódio. Temperos prontos, caldos concentrados, picles, mostarda, ketchup, molhos de salada e molhos de churrasco devem ser evitados ao máximo, pois são todos ricos em sódio e geralmente são acrescentados à comida que já possui o elemento.
Outra dica importante é sobre a listagem dos ingredientes. Eles estão em ordem de quantidades, o primeiro nome é do ingrediente presente em maior quantidade, assim sucessivamente. É muito importante a observação de determinados itens, pois algumas doenças restringem a ingestão de determinados componentes. Por exemplo, celíacos não devem ingerir glúten e diabéticos, devem evitar açúcares.

Entenda a Tabela Nutricional
PORÇÃO
É uma referência da quantidade média do alimento que deve ser ingerida em cada ocasião de consumo  para prevenir uma alimentação saudável.

MEDIDA CASEIRA
Indica as medidas utilizadas  em casa. Ex: fatias, unidades, xícaras, copos, colheres de sopa.

% VD
Percentual de Valores Diários são as quantidades de referências dos nutrientes que devem ser consumidos durante o dia por meio dos alimentos dentro de uma dieta de 2.000Kcal.

Valor Energético: É a energia produzida pelo nosso corpo proveniente dos nutrientes. Na rotulagem nutricional, é expresso em duas unidades diferentes:  quilocalorias (kcal) ou quilojoules (kJ). Mas significam a mesma coisa. A importância desta informação é podermos diferenciar e optar por um produto com mais ou menos calorias (valor energético alto ou baixo). Sempre relacione esta informação com a porção do alimento. Não se esqueça de observar o tamanho da porção a que este valor energético está se referindo.

Carboidratos: São fontes de energia, funcionando como combustível para as células, músculos e para o cérebro. O amido e o açúcar são exemplos de carboidratos, assim como a lactose. Pessoas com intolerância à lactose devem estar atentas à presença desse carboidrato, observando sempre os rótulos dos alimentos que consomem.

Proteínas: Estão presentes em muitas partes do organismo: órgãos, músculos, unhas, cabelo, etc, formando a estrutura do nosso corpo, além de constituírem enzimas e anticorpos. As proteínas estão presentes principalmente em alimentos de origem animal como carnes, leite e ovos e precisam ser consumidas todos os dias.

Fibras: Importantíssimas para o bom funcionamento do intestino, as fibras são carboidratos que o nosso corpo não consegue digerir e por isso chegam ao intestino intactas. Estão presentes nas verduras, frutas, feijões e grãos integrais, como arroz integral.

Gorduras: Assim como os carboidratos, as gorduras fornecem energia para o corpo. Também participam do transporte de vitaminas (A, D, E e K), fazem parte dos hormônios e estrutura das células. Sem duvida as gorduras são importantes e devem ser ingeridas diariamente. Devemos, no entanto, estar atentos às quantidades e dar preferências às gorduras boas!

-Gorduras totais: Refere-se à soma de todos os tipos de gorduras encontradas em um alimento (saturadas, trans e insaturadas)
-Gorduras Saturadas: Seu consumo excessivo pode elevar o colesterol total e o colesterol ruim (LDL). Estão presentes principalmente em alimentos de origem animal.
-Gorduras Trans: Seu consumo excessivo pode elevar o colesterol ruim (LDL) e reduzir o colesterol bom (HDL). Presentes naturalmente em alguns alimentos como gordura do leite, manteiga e gordura da carne, além de estarem presentes em produtos que contêm gordura vegetal parcialmente hidrogenada, como algumas tortas, biscoitos, massas prontas, entre outros.
-Gorduras Mono e Poliinsaturadas: São benéficas à saúde do coração, pois ajudam a diminuir o colesterol ruim (LDL) no sangue. Estão presentes nos óleos vegetais, principalmente soja, girassol, oliva e canola, nas castanhas e em alguns peixes, como atum, sardinha, entre outros.

Vitaminas e Minerais: São nutrientes essenciais para o organismo. Se faltarem na alimentação, a saúde pode ser prejudicada, pois fazem parte de diversos processos do nosso corpo. As principais fontes são frutas, verduras e legumes.

Sódio: Apesar de importante para o organismo, o excesso de sódio eleva a pressão arterial e dessa forma, aumenta o risco de ocorrer um derrame cerebral ou até mesmo infarto. O sódio é encontrado principalmente no sal de cozinha (cloreto de sódio), mas também em diversos produtos alimentícios.

Aditivos químicos: Declarados depois dos ingredientes, são utilizados para adoçar, dar sabor ou cor, para melhorar a conservação do alimento ou modificar sua consistência ou textura. Podem causar reações alérgicas, por isso, prefira alimentos naturais. Alguns fabricantes utilizam nos rótulos termos como "aroma natural", "possui 2% de polpa de fruta natural", entre outros, mas não se iluda, muitos produtos, são na verdade, uma mistura artificial.

Data de validade: Deve estar legível, mostrando pelo menos o mês e o ano para os produtos que tenham duração mínima superior a três meses. Tome cuidado também com alimentos em promoção; geralmente são produtos com validade próxima ao vencimento ou com embalagens em condições impróprias para o consumo.

A partir de hoje tenha um olhar mais crítico quando for consumir um produto. E lembre-se, não há escolha mais inteligente do que o alimento natural!!!

Fonte:
1. Código de defesa do Consumidor: http://www.mj.gov.br/DPDC/servicos/legislacao/cdc.htm
2. Manual de orientação às indústrias: http://www.anvisa.gov.br/rotulo/manual_industria.pdf
3. Manual de orientação ao consumidor: http://www.anvisa.gov.br/alimentos/rotulos/manual_rotulagem.pdf
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